- O Brasil passa por uma fase de desabastecimento de remédios em diversas regiões. A falta de medicamentos tem afetado não só farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do país. O desabastecimento ocorre pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.
- O atual cenário preocupa a Secretaria Municipal de Saúde, que elencou substâncias escassas nas prateleiras. A maioria é de medicamentos considerados simples, mas de suma importância para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.
- A crise de desabastecimento também atinge outros municípios do Estado. De acordo com o secretário da pasta, Ivan Silvestre, “está difícil adquirir medicamentos e até mesmo soro”.
- Ivan explica que a escassez acontece em razão da dependência brasileira de matérias-primas dos maiores produtores do mundo. “Além da desorganização do sistema de produção da indústria farmacêutica tem, ainda, a atual recessão por conta da covid-19 e, quando não falta matéria-prima, faltam frascos, vidros, blister, conta-gotas. É uma fase que nos preocupa muito. Há uma dificuldade enorme de fazer aquisições”.
- No entanto, o secretário salienta que a pasta municipal de saúde, com apoio da prefeitura, tem buscado, diuturnamente, todas as opções possíveis para suprir as necessidades, mesmo com a crise..
[Por Franklin C. Ribeiro - Assessoria de Comunicação]
Publicado em terça-feira, 29 de novembro de 2022